16
Ago 11


" A maior parte das teorias da leitura sublinha ou privilegia um ou outro dos referidos aspectos desta actividade bifacetada. As teorias reaccionárias dão maior ênfase à face voltada para o passado. Tendem a procurar a verdade ou intenção original como protocolo de leitura supremo, sendo esta a mais positiva e imutável possível. As teorias radicais elegem a face virada para o futuro, insistindo na liberdade e na criatividade do leitor, em conjunto com a mutabilidade dos significados em geral"

Robert Scholes "Protocolos de Leitura"



É neste jogo de influências que o autor e o leitor se inserem. Na mão direita, a leitura dos clássicos impõe-se; na mão sinistra, o autor tenta libertar-se e inovar, chocar, rasgar o que foi feito. Podemos falar em ansiedade da influência, podemos abordar o conceito de "autor forte", mas o que realmente deve ser aprofundado é a necessidade de ruptura, de inovação inerente à plasticidade da língua e ao próprio sistema literário.
MR
publicado por oplanetalivro às 20:47

Agosto 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11
12
13

14
15
17
18

21
22
23
24
25
26
27

28
29


mais sobre mim

ver perfil

seguir perfil

5 seguidores

pesquisar neste blog
 
Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

blogs SAPO