Ser professor de língua estrangeira tem coisas engraçadas. Além de gostar muito, pois ensino a minha língua e cultura e aprendo imenso, fico perante algumas situações... embaraçosas:
Houve uma aula em que uma aluna entrou com um ar pensativo e com um pedaço de bolo na mão. Ela já estava no nível limiar e, por isso, já conseguia satisfazer as suas necessidades mais importantes.
Antes de começar a aula, veio falar comigo:
"Mário... não percebo o que aconteceu", disse antes de dar a última dentada no bolo.
"Tive fome e fui ao café pedir bolo. Quando pedi, o homem riu-se e disse «é pa já».
"O que é que tu disseste?", perguntei.
"Disse «queria uma queca, se faz favor»"
"Queque..", disse eu
"Queque? Não... eu disse Queca"
Deixei-a comer o resto do bolo, antes de lhe explicar...não fosse ela engasgar-se.
Depois ensinei-lhe outra palavra: corada...
MR
Ser professor de língua estrangeira tem coisas engraçadas. Além de gostar muito, pois ensino a minha língua e cultura e aprendo imenso, fico perante algumas situações... embaraçosas:
Houve uma aula em que uma aluna entrou com um ar pensativo e com um pedaço de bolo na mão. Ela já estava no nível limiar e, por isso, já conseguia satisfazer as suas necessidades mais importantes.
Antes de começar a aula, veio falar comigo:
"Mário... não percebo o que aconteceu", disse antes de dar a última dentada no bolo.
"Tive fome e fui ao café pedir bolo. Quando pedi, o homem riu-se e disse «é pa já».
"O que é que tu disseste?", perguntei.
"Disse «queria uma queca, se faz favor»"
"Queque..", disse eu
"Queque? Não... eu disse Queca"
Deixei-a comer o resto do bolo, antes de lhe explicar...não fosse ela engasgar-se.
Depois ensinei-lhe outra palavra: corada...
MR