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Fev 14
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Um dos muitos aspectos inebriantes na Literatura é a autoria.
A composição teórica de um nome de autor é complexa. Esse nome reúne influências transversais a várias competências.
Tolstoi, por exemplo, não se resume a um homem; ele é a coexistência entre diferentes autores, épocas e vivências.
A qualidade de “Ana Karenine” ou “Guerra e Paz” marcaram a História da Literatura Universal com o nome do respectivo autor: Tolstoi.
Se um leitor disser “estou a ler Tolstoi”, quem o ouvir associa qualidade ao texto lido independentemente da efectiva qualidade desse texto. Estamos perante o “Vício de Propriedade”.
É mais fácil para o leitor falar sobre um autor conceituado do que de um autor desconhecido, partindo do princípio de que enaltece o correspondente trabalho. Caso não tenha um discurso laudatório, é possível ter de enfrentar acusações de pouca clareza, ignorância ou arrogância.
Os leitores que se antagonizam acabam por marcar o território com injúrias. É uma substituição da urina canina. Eles assumem as possíveis dores dos próprios autores e marcam território. Seja por crença na Estética, ou por básica inveja, esses leitores inibem-se (e tentam inibir) de observar uma das riquezas da literatura: a pluralidade. O enclausuramento em trincheiras conduz a dogmas. São louvados títulos de determinado autor consagrado, ou de específicas áreas geográficas ou temáticas, não merecedores (as) de discurso laudatório. Essa atenção deve-se à defesa de uma posição dominada pelo “vício de propriedade”. Uma vez dependente e entrincheirado (por vezes utiliza-se a palavra “especializado”), o leitor tem dificuldade em sair.
Lembremo-nos da efeméride do multiculturalismo, ou - mais recentemente- do filão Bolaño, ou da actual adulação por quase tudo o que é nórdico.
Concebo a descoberta de um novo autor como a oposição radical ao “vício de propriedade”.
Reconhecer qualidade num texto literário sem o apoio de informações paratextuais implica um conhecimento aprofundado de Literatura. Repare-se: O texto não tem um nome com força suficiente para o adjectivar; as possíveis influências terão de ser descobertas pelo “garimpeiro”, leitor desse texto; não há nada além das características literárias da produção escrita.
A competência de leitura é constituída pela qualidade e quantidade das leituras de quem recebe esse novo texto de um novo autor. A intertextualidade limita-se à relação entre o texto presente e os textos passados. Não há aval de publicações nem de críticos literários; poucos ou nenhuns leitores o conhecem, mas há “algo” merecedor de atenção, há o indizível inerente à literatura.
O leitor está só perante o texto. Tem de confiar na sua própria sensibilidade.
A procura de aceitação é intrínseca ao ser humano; a “crítica de badana” aproveita-se disso e tentar validar a escolha do leitor/consumidor. Críticos apoiam-se em críticos; a máquina publicitária apoia-se (entre muitos outros factores) nas palavras dos críticos. O próprio crítico pode ter um nome que adjectiva as suas opiniões. Não poucas vezes, primeiras edições apoiam-se em citações de publicações e/ou críticos afamados.
O leitor-primeiro não tem acesso à auto-referencialidade da crítica literária. Com menos suporte - e vícios-, o leitor-primeiro lidera. Ele depende, essencialmente, de um factor:
A sua própria competência de leitura.
As comunidades de leitura, tão utilizadas para o lançamento de capítulos transformados depois em livro, fazem deste leitor-primeiro (editor, na maioria das vezes) uma entidade colectiva. Em qualquer das situações, o nome de autor vai ganhando reconhecimento. E o livro seguinte já poderá estar sob esse “vício de propriedade”.
publicado por oplanetalivro às 10:04
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Apologia do Espanto: Ranger os dentes



Toda a palavra está grávida de uma pergunta. A sua morfologia e a sua voz remetem para a origem. Por isto, nenhuma frase é denotativa. A multiplicidade de sentidos é limitada, temporariamente, por outras frases, assim como eu existo num espaço só por mim ocupado, mas delimitado por pessoas e objectos, numa gramática social. No interior desta organização existem indivíduos. Cada um é denominado; cada um é, por outros, definido com palavras e com frases.
Se uma palavra falha quando tenta capturar uma forma, se uma palavra não consegue ir além do conceito (quando se refere a sentimentos), se uma frase é a combinação de inúmeras limitações, digam-me:
- Como se consegue ter uma certeza absoluta?
A Moral, conceito situado no tempo, e a Razão, exercício aritmético situado numa geografia, são transmitidos por palavras prenhes de dúvidas.
Edificar uma certeza absoluta em bases tão pouco sólidas é demonstrar estupidez.
A certeza absoluta é estupidez fossilizada. Somo todos estúpidos, pelos menos em parte; uns mais do que outros.
Estupidifiquemos, quanto baste, para continuarmos vivos e sãos.
Seixal, 07 de Janeiro de 2014
publicado por oplanetalivro às 10:03
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O desalento cubano de Raquel Ribeiro


“Este Samba no escuro” (Tinta-da-China) é um livro sobre desencontros, incompatibilidades, pequenas vitórias e grandes derrotas. Neste seu segundo romance (“Europa”, o primeiro, foi editado sob o pseudónimo Maria David), Raquel Ribeiro (n.1980) afasta a inebriante luz da Cuba folclórica e analisa as ruínas de uma ilusão, as idiossincrasias de um povo, a contradição entre irrealidade e realidade do coração de uma Cuba fracassada.

A autora portuguesa é impiedosa no seu desencanto. A luz da marginal, essa luz que atrai os turistas, não ilumina o interior de Havana. É nesse interior que reside a essência de uma Cuba entregue ao sonho de um homem só, à ilusão de um comandante ideológico numa terra dominada pela pobreza moral e física.
Raquel Ribeiro gere eficazmente a ambivalência entre Álvaro e Lia, entre a ideologia revolucionária cubana e a realidade da ilha e entre o orgulho e a pobreza.
O desenvolvimento da relação entre Álvaro, um saxofonista negro, e Cuba compreende três partes: Ilusão/ Desilusão/ Reacção.
Raquel Ribeiro, jornalista e estudante doutorada na Universidade de Liverpool com tese sobre Maria Gabriela Llansol, parece ter desenvolvido o mesmo tipo de relação nas suas frequentes estadias em Cuba, ao abrigo do seu projecto “War Wounds”: -Encanto-Desencanto-Resolução.
Vindo de uma aldeia, Álvaro foi influenciado pela sua família, em especial pelo seu avô, na "totemização" do ideal revolucionário. É com esse espírito que entra pela primeira vez na capital. Esperam-no dois anos de serviço militar.
“Perder esse momento [entrada em Havana] era estar condenado a sonhar sempre aquilo que não viu, mesmo que o visse depois com outros olhos, quando voltasse outras vezes, de Ciego para Havana” Pág. 13
A sua viagem é geográfica e cronológica. Dentro de Havana, ele vai conhecendo as diversas e antagónicas camadas de realidade. Ele parte do exterior para o interior, para o núcleo da cidade e, por extensão, para o pensamento de um povo preso a uma ideia de um pai moribundo.
Ao comparar a “voz” do avô com os sons da cidade, com a contemporaneidade, Álvaro reconhece que o tempo/ilusão do avô não se coaduna com a realidade.
“ (...) o Cerro era a Havana de verdade, a Havana onde muitos cubanos não se atreveriam sequer a ir, onde se dizia que só havia pretos e criminosos.
Descendo do centro, a cidade começava triplamente a escurecer. Turistas e senhoras brancas de sombrinha, nem vê-los, polícia também não: só mães pretas com crianças e sacos pela mão, pais pretos a engraxar sapatos, jovens suspeitos parados nas esquinas ou sentados sobre o muro, chinelando, para a frente e para trás.” Pág. 61
O sonho foi derrotado. O presente vive amarrado a uma ilusão. O povo, esmagado pelas privações, é subjugado pela burocracia e opacidade da Justiça.
Enquanto vagueava pela cidade, Álvaro, por ser negro e não encontrar os seus documentos quando solicitados, é preso e espancado pela polícia. Depois de libertado, ele encontra Lia, sua amiga de infância. A principal personagem feminina de  “Este Samba no Escuro” é o contraponto de Álvaro.
Lia quer mudar o sistema a partir do seu interior. Não quer emigrar; ambiciona a alteração do sistema que, apregoando a liberdade, tanto aprisiona as pessoas e as mentalidades. Ela é uma militante. Lia age sobre a realidade, enquanto Álvaro reage de acordo com os acontecimentos.
Um dos muitos aspectos interessantes em “ Este Samba no Escuro” deve-se ao deslizamento entre realidade e fingimento. Tal qual foi abordado no texto sobre “Mais um dia de vida” (Tinta-da-China), de Ryszard Kapuœciñski, a simbiose entre a perspectiva de jornalista (factual) e a de romancista (ficcional) permite a Raquel Ribeiro criar um texto literário situado na ténue fronteira entre a realidade e a ficção.
A relação entre estes dois autores não é casual. O livro do jornalista polaco aborda a guerra de Angola, no momento da descolonização, onde participaram cubanos. Raquel Ribeiro recolheu testemunhos de participantes cubanos nessa guerra ao abrigo do seu projecto “War Wounds”. A génese de “Este Samba no Escuro” está vinculada à investigação da autora sobre papel de Cuba na guerra em Angola.
A influência do malogrado jornalista polaco é perceptível na obra da jornalista portuguesa.
O leitor já teve, antes deste romance, oportunidade de o conferir. “É perigoso ser feliz duas vezes”, da escritora portuguesa, foi publicado na Granta nº 2 (Tinta da China).
A dialéctica entre a ficção e o documentário é, assim, constante. Esse diálogo existe, também, entre a música e a realidade. A autora perspectiva Cuba através dos versos de Chico Buarque. Esta estratégia intensifica a sensualidade na prosa de “Este Samba no Escuro”, título retirado, precisamente, de um verso do autor brasileiro. A presença constante dos versos de Chico Buraque serve tanto de diagnóstico como de previsão da realidade cubana. A intertextualidade entre música, ficção e realidade não é inócua. A utilização desta estratégia narrativa ilumina o sentido do texto.
Raquel Ribeiro entrega ao leitor uma viagem cheia de promessas por cumprir, na qual espelha o desalento próprio de um amor difícil e nada pacífico.
publicado por oplanetalivro às 10:00

«O Barril Mágico»: Malamud e o caminho da Salvação


“O Barril Mágico” (Cavalo de Ferro), de Bernard Malamud (1914-1986), foi finalmente editado em Portugal. Esta obra, composta por 13 narrativas breves, proporcionou o “National Book Award”, em 1959, ao autor norte-americano nascido em Brooklyn.

A excelência de Malamud neste género narrativo viria a suscitar na crítica literária comparações com outros dois grandes escritores judeus: Roth e Bellow. Flannery O`Connor afirmou, conforme se pode ver na própria capa do livro, “Descobri um autor de contos que é o melhor em absoluto, inclusive melhor do que eu”
A austeridade imposta pelas condições financeiras e pelo conservadorismo familiar não permitiu a Malamud, na sua infância, um desenvolvimento cultural satisfatório. O falecimento da mãe, o sofrimento causado pela Grande Depressão e o exíguo bairro a que ele estava confinado foram essenciais na formação do escritor. As suas fraquezas foram transformadas em matéria prima. Esse desamparo afectivo, cultural e económico é recriado na ficção.
Os pais, judeus russos estabelecidos em Brooklyn, eram donos de uma mercearia no interior de um pequeno e pobre bairro. Os poucos rendimentos auferidos com o comércio permitiam somente enganar a pobreza.
Em “O Barril Mágico” existe esse ambiente obscuro, onde são contextualizadas personagens complexas, imperfeitas na sua humanidade, e ansiosas por salvação.
As figuras das histórias são projecções da sua infância. O autor norte-americano junta apontamentos do fantástico ao conhecimento empírico, aliando o realismo à fantasmagoria. Parte de si está nas personagens, tal qual afirma em entrevista à Paris Review nº 52:
“Every character you invent takes his essence from you; therefore you’re in them as Flaubert was in Emma—but, peace to him, you are not those you imagine. They are your fictions.”
O autor diagnostica as situações, confronta os intervenientes e aponta-lhes a possível salvação. Ele é o demiurgo que mostra o caminho, mas têm de ser as criaturas - maioritariamente judeus desfavorecidos- a dar o último passo, abandonando pífios comportamentos. Esse movimento final é, na sua essência, a aproximação a um Outro. É no altruísmo que reside a salvação. O indivíduo projecta a sua imagem. E ao contrário de Narciso, ele não gosta do seu reflexo. Ao procurar a redenção desse outro, procura a sua redenção, também.
Dominadas pela angústia e melancolia, as criações de Malamud, em “O Barril Mágico”, vêem essa salvação surgir em epifania, numa variação de “Deus Ex Machina” (atente-se a “O Anjo Levine”).
Estamos perante exemplos de pessoas desfavorecidas, proscritas e arredadas do sucesso, que habitam histórias cativantes e, por vezes, surpreendentes.
O minimalismo das descrições fomenta a sugestão. A utilização da ironia caricatura, muitas vezes, aspectos merecedores de realce.
“Escritor estéril procura fim de esterilidade através de relação epistolar satisfatória com senhora escritora” (pág. 33)
Na mesma entrevista à Paris Review, o autor menciona ter aprendido o ritmo, o sentido de comédia e a surpresa com os filmes de Charlie Chaplin.
Estas características são detectáveis em “O Barril Mágico”.
A aproximação aos textos bíblicos é concretizada desde a formação da sensibilidade dos avatares, tão imbuídos na culpa e na respectiva expiação, da profissão como parte importante da personalidade (Manischevitz, o alfaiate; Schlegel, o porteiro, etc.) até à constituição da história através da parábola.
A hermenêutica religiosa está muito presente; as influências literárias remetem para o Antigo Testamento.
“Os primeiros sete anos” são um excelente exemplo do paralelismo entre episódios bíblicos e ficção.
Mas o conto essencial deste livro é precisamente o que o denomina: “O Barril Mágico”. É na história de Leo Finkel, última do livro, que reside a ideia chave desta obra de Malamud:
“viu nela [Stella] a sua própria redenção” (pág. 205)
As 13 histórias de “O Barril Mágico” estão subordinadas aos percursos, traçados para uma possível salvação, das personagens. A empatia sentida pelo autor é evidente. Talvez ele também tenha procurado exorcizar os seus demónios através destas complexas (re) criações de pessoas e ambientes da sua infância e adolescência. Talvez. Mas certa é a sua mestria na construção de contos plenos de significado e complexidade capazes de estimular o pensamento do leitor.
publicado por oplanetalivro às 09:57

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=682398

Revelado o programa das festas dos 15 anos do Correntes d`Escritas

A Póvoa de Varzim manterá a tradição de acolher, de 20 a 22 de Fevereiro, escritores, jornalistas, leitores e, principalmente, literatura. Em ano do seu 15.º aniversário, as Correntes d`Escritas continuarão a manter a sua pluralidade, embora, este ano, se concentrem, mais do que em outros anos, num local.

O Hotel Axis Vermar será o epicentro da programação. As tradicionais “Mesas”, as apresentações de livros, a nova rubrica “30´ à conversa”, as sessões de leitura e a Feira do Livro estarão centralizadas neste local que, na anterior edição, já havia recebido várias destas actividades. No entanto, os escritores continuarão a promover o encontro com os estudantes, dentro das respectivas escolas, com o objectivo de difundirem o gosto pela leitura.
Os alunos e o público, em geral, poderão contactar com muitos dos autores convidados para as Correntes d` Escritas 2014: Afonso Cruz, Almeida Faria, Ana Margarida Carvalho, João Tordo, Rentes de Carvalho, Miguel Sousa Tavares, Valério Romão, Ungulani Ba Ka Khosa, Gonçalo M. Tavares, entre muitos outros.
Será no Hotel Axis Vermar que o júri irá decidir, na noite de 19 de Fevereiro, o vencedor do “Prémio Literário Casino da Póvoa”, dedicado, em 2014, à prosa. O anúncio do vencedor acontecerá dia 20, na Cerimónia de Abertura do Encontro de Escritores de Expressão Ibérica, no Casino da Póvoa. Na mesma cerimónia irá ser anunciado o vencedor do “Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes D`Escritas/Porto Editora 2014”, do “Prémio Literário Correntes d`Escritas Papelaria Locus” (melhor conto escrito por jovens) e do “Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha” (melhor romance, contos ou poesia sobre a Póvoa do Varzim).
Entre 20 e  22 de Fevereiro haverá 7 “Mesas”, sempre na Póvoa de Varzim. Os leitores terão a oportunidade de assistir ao debate sobre temas como “Pensamentos não são correntes de ninguém” no dia 20; “Palavras + correntes = x”, “A ficção nos livros é corrente de verdade”, “De correntes e cont(r)a- correntes se faz poesia” e “Cada livro é a antologia corrente da existência”, todas no dia 21; “Coração de correntes desabitado: a poesia” e “Não são minhas as correntes que escrevo é outro que as escreve em mim” estão programadas para o dia 22.
A 8.ª, a 24 de Fevereiro, será efectuada no Instituto Cervantes, em Lisboa. O tema será “São sempre correntes as palavras”.
“30´ à Conversa” terá 5 actividades previstas para os três dias. No dia 21, os leitores poderão assistir ao diálogo entre Eduardo Lourenço e Almeida Faria, a propósito da apresentação do livro “Lusitânia”, de Almeida Faria; ainda no mesmo dia, Artur Cruzeiro Seixas estará à conversa com Isaque Ferreira; no dia 21, na apresentação de “Ambas as mãos sobre o corpo”, de Maria Teresa Horta, Filipa Leal conversará com a autora homenageada desta edição das Correntes d`Escritas; sábado, 22 de Fevereiro, Onésimo Teotónio de Almeida apresentará “Gente feliz com lágrimas”, obra que fez 25 anos (2013) desde a primeira publicação (1988), com a presença do respectivo autor, João de Melo; a última actividade de “30´à conversa” acontecerá no Instituto Cervantes, em Lisboa, no dia 24, com as participações de António Gamoneda e Filipa Leal.
São três dias dedicados à Literatura, onde os seus principais intérpretes – escritores e leitores - poderão partilhar a devoção que sentem pela criação e recriação literária.
Programação das “Mesas”
Mesa 1, quinta-feira, 20, 17h30
Pensamentos não são correntes de ninguémAntónio Gamoneda
Eduardo Lourenço
Gonçalo M. Tavares
Lídia Jorge
Ungulani Ba Ka Khosa
José Carlos de Vasconcelos (moderador)
Mesa 2, sexta-feira, 21, 10h00
palavras + correntes = xAfonso Cruz
Helder Macedo
Ivo Machado
Miguel Real
Patrícia Portela
Valério Romão
João Gobern (moderador)
Mesa 3, sexta-feira, 21, 15h00
A ficção nos livros é corrente de verdadeAna Margarida de Carvalho
António Mota
Boaventura Cardoso
João Ricardo Pedro
José Ovejero
Michel Laub
Francisco José Viegas (moderador)
Mesa 4, sexta-feira, 21, 17h30
De correntes e cont(r)a-correntes se faz a poesiaAna Luísa Amaral
Golgona Anghel
João Moita
Margarida Ferra
Valter Hugo Mãe
Isabel Pires de Lima (moderador)
Mesa 5, sexta-feira, 21, 22h00
Cada livro é a antologia corrente da existênciaCarlos Quiroga
Joana Bértholo
Manuel da Silva Ramos
Manuel Jorge Marmelo
Miguel Sousa Tavares
Ondjaki
Rui Zink
Michael Kegler (moderador)
Mesa 6, sábado, 22, 10h00
Coração de correntes desabitado: a poesiaElgga Moreira
Inês Fonseca Santos
Manuel Rui
Pedro Teixeira Neves
Uberto Stabile
Vergílio Alberto Vieira
José Mário Silva (moderador)
Mesa 7, sábado, 22, 15h30
Não são minhas as correntes que escrevo é outro que as escreve em mimAndrés Neuman
Inês Pedrosa
José Rentes de Carvalho
Manuel Rivas
Onésimo Teotónio Almeida
Ana Sousa Dias (moderador)

Mesa 8, segunda-feira, 24, 19h00 (Correntes no Instituto Cervantes, em Lisboa)
São sempre correntes as palavrasAna Margarida de Carvalho
Carlos Quiroga
Carmo Neto
Michel Laub
Sara Figueiredo Costa (moderador)
Programação de “ 30`à conversa”
Dia 20, quinta-feira, 19h30
Eduardo Lourenço e Almeida Faria
(apresentação do livro Lusitânia)
Sala Eça de Queirós Hotel Axis Vermar
22h00 – 2 à conversa
Artur do Cruzeiro Seixas e Isaque Ferreira
Sala Eça de Queirós Hotel Axis Vermar
Dia 21, sexta-feira, 19h30
Maria Teresa Horta e Filipa Leal
(apresentação do livro Ambas as mãos sobre o corpo)
Sala Eça de Queirós Hotel Axis Vermar
Dia 22, sábado, 17h30
João de Melo e Onésimo Teotónio Almeida
(lançamento do livro Gente Feliz com Lágrimas)
Sala Eça de Queirós Hotel Axis Vermar
Dia 24, segunda-feira, 18h30 (Correntes no Instituto Cervantes, em Lisboa)
António Gamoneda e Filipa Leal
Obras finalistas “Prémio Literário Casino da Póvoa”
A Instalação do Medo, Rui Zink, Teodolito
A Luz é Mais Antiga que o Amor, de Ricardo Menéndez Salmón, Assírio & Alvim
A Maldição de Ondina, António Cabrita, Abysmo
A Sul. O Sombreiro, de Pepetela, Dom Quixote
A Vida no Céu, José Eduardo Agualusa, Quetzal
Caligrafia dos Sonhos, Juan Marsé, Dom Quixote
Dentro de Ti Ver o Mar, Inês Pedrosa, Dom Quixote
Diário da Queda, Michel Laub, Tinta da China
Metade Maior, Julieta Monginho, Editorial Estampa
O Filho de Mil Homens, Valter Hugo Mãe, Alfaguara
O Retorno, Dulce Maria Cardoso, Tinta da China
Pai, Levanta-te, Vem Fazer-me um Fato de Canela, Manuel da Silva Ramos, A.23 Edições
Quando o Diabo Reza, Mário de Carvalho, Tinta da China
Um Piano Para Cavalos Altos, Sandro William Junqueira, Caminho
Uma Mentira Mil Vezes Repetida, Manuel Jorge Marmelo, Quetzal
publicado por oplanetalivro às 09:53
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